Contraindicações da Criofrequência: quando não realizar o tratamento?

Contraindicações da Criofrequência: quando não realizar o tratamento?

Escrito em 13/02/2023
Fernanda Normando

Dentre tantos tratamentos estéticos disponíveis hoje no mercado, um movimenta muito as clínicas: a radiofrequência. Embora o desejo do profissional seja atender a todos aqueles clientes, ávidos por uma transformação na aparência, nem todo mundo pode realizar alguns tratamentos e, por isso, hoje vamos falar um pouco sobre as contraindicações da Criofrequência.

Afinal, por mais que o cliente queira se submeter àquele procedimento, você profissional da estética, deve fazer a avaliação prévia ao tratamento a fim de identificar possíveis características no histórico daquele paciente que o encaixam nas contraindicações da Criofrequência.

Assim, você estará garantindo a segurança do seu paciente e evitando possíveis intercorrências do tratamento.

Mas antes de falar sobre as contraindicações da Criofrequência, vamos falar um pouquinho sobre essa tecnologia.

O que é Criofrequência?

A Criofrequência é uma evolução da Radiofrequência tradicional, que adiciona a todo a sua funcionalidade e ação, o poder de usar o frio da ponteira através do sistema crio.

Muitos aparelhos que fazem parte do nosso dia a dia (como televisão, telefone, micro-ondas, rádio) também operam a base de radiofrequência. Mas o que os diferencia da radiofrequência utilizada na área estética é a frequência.

Essa tecnologia é um método não ablativo e não invasivo que utiliza a emissão de correntes elétricas de alta frequência para gerar um campo eletromagnético no espectro compreendido entre 30Khz e 300 Mhz.

A energia da radiofrequência, ao penetrar pelos tecidos, provoca a vibração das moléculas de água a nível tissular, tendo como consequência a transformação da energia eletromagnética em energia térmica. Esse efeito se dá até nos tecidos mais profundos, gerando um forte calor interno, enquanto a superfície se mantem resfriada e protegida nos equipamentos que possuem a tecnologia de resfriamento no cabeçote.

Além da potência da radiofrequência, o sistema Crio resfria o aplicador a até -10ºC, o que mantem a aplicação confortável para o cliente, mas também possibilita que outros efeitos fisiológicos aconteçam com o choque térmico que acontece com o encontro das temperaturas opostas (calor interno + frio externo).

Vídeo de BHS 156 Criofrequência - Lifting instantâneo

Esse aquecimento tissular e o choque térmico, provocam vários efeitos fisiológicos benéficos ao organismo, como maior oxigenação, nutrição e melhora no sistema de drenagem de toxinas e radicais livres. Há ainda a imediata contração das fibras de colágeno e estímulo à neocolagenese tardia, com posterior formação de fibras colágenas de melhor qualidade.

O calor gerado pela radiofrequência também é eficiente para a redução do tecido adiposo, agindo de forma eficaz em diversas partes do corpo.

Benefícios da Criofrequência

Os benefícios da Criofrequência na estética são muitos, sendo os principais:

  • Incremento da circulação sanguínea;
  • Maior aporte de nutrientes;
  • Maior atividade metabólica e enzimática;
  • Diminuição da viscosidade;
  • Alteração do tecido colagenoso;
  • Melhora da qualidade e reorganização do colágeno e elastina;
  • Melhora da microcirculação local;
  • Aumento da oxigenação;
  • Melhora o sistema de drenagem de resíduos celulares e toxinas (radicais livres);
  • Reabsorção de líquidos intracelulares excessivos, estimulando o ganho nutricional, nutrientes e oligoelementos;
  • Melhora da vascularização, vasodilatação e hiperemia, melhorando a qualidade dos adipócitos e provocando a lipólise homeostática;
  • Produção de fibras elásticas de melhor qualidade e estimulo à neocolagênese;
  • Vasodilatação e aumento da circulação sanguínea, o que gera estímulo do aporte de nutrientes e oxigênio.

Indicações da Criofrequência

Por todos esses benefícios citados acima, as indicações da Criofrequência na estética são inúmeras, se destacando:

  • Flacidez corporal e facial;
  • Atenuar sinais do envelhecimento (rugas, linhas de expressão, etc);
  • Redução de gordura localizada;
  • Redução de medidas;
  • Remodelação corporal;

Contraindicações da Criofrequência

Essa tecnologia é bastante confiável e segura, desde que bem indicada e realizada por um profissional habilitado e capacitado.

Antes do início do tratamento, durante a avaliação, o profissional deve observar se o paciente possui algumas das contraindicações da Criofrequência, citadas abaixo. Caso algo seja identificado, o tratamento não deve ser realizado.

As contraindicações da Criofrequênca podem ser classificadas em absolutas ou relativas. A primeira se refere à proibição total de realização do tratamento, em qualquer parte do corpo. Já as relativas, se referem a casos bem específicos e fica a critério do profissional, após a avaliação, a realização (ou não) das sessões.

As principais contraindicações da Criofrequência são:

  • Paciente portador de marcapasso: qualquer onda eletromagnética ou ultrassônica pode desestabilizar o funcionamento desse dispositivo responsável pelo regulamento dos batimentos cardíacos;
  • Paciente que possua implante metálico na região: implantes de metal e/ou silicone podem aquecer ou movimentar conforme a onda eletromagnética. Por este motivo, para segurança do cliente, não se aplica a radiofrequência diretamente nas áreas onde há os implantes;
  • Paciente com lesões pré–malignas ou histórico de câncer (nos últimos 5 anos): alguns cânceres têm alta probabilidade de recidiva e tratamentos que emitem onda eletromagnética podem influenciar negativamente;
  • Paciente com disfunções cardíacas, hipertensão não controlada, em uso de anticoagulantes orais ou alguma outra condição de saúde delicada: com o aumento da vasodilatação e consequentemente da circulação sanguínea, provocado pelo calor da radiofrequência, o paciente poderia ter alguma disfunção cardíaca ou hipertensiva que poderia agravar a condição já existente;
  • Paciente grávida e ou lactante: estudos que envolvem grávidas ou lactantes não são permitidos para que se prove se há influência ou não da onda eletromagnética sobre o desenvolvimento do bebê ou sobre a lactação. Por isso, como forma de segurança, não se aplica nesses casos;
  • Dermatite: as inflamações ou infecções no caso de dermatites podem ser agradavas com o uso de qualquer eletroterapia, como a Criofrequência. Nesses casos, o médico deve ser consultado para liberação ou não do tratamento;
  • Uso de corticoides: como esse tipo de medicamente tem o poder anti-inflamatório, seu uso anula o efeito do tratamento. Por isso, deve-se realizar as sessões somente após 7 dias do término do uso do medicamento.

Então, é isso! Se você ainda não trabalha com essa tecnologia na sua empresa, conheça o Unyque, um equipamento revolucionário que além da Criofrequência, ainda possui o HImFU e uma tecnologia única no mundo, a Refreeze (endermologia+ Criofrequência no mesmo aplicador).

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