Crio Cinta Natural: descubra o poder da Criofrequência e sua ação no colágeno estrutural.

Crio Cinta Natural: descubra o poder da Criofrequência e sua ação no colágeno estrutural.

Escrito em 01/07/2021
Fernanda Normando

Crio Cinta Natural, você deve estar se perguntando, o que é isso?

Mas antes de chegar nessa resposta, temos que falar um pouco sobre o que é colágeno. Essa proteína tão importante.

Se você é profissional de estética, certamente já atendeu algum cliente que não sai da academia, mas que mesmo assim não consegue ter o corpo definido e aqueles gominhos aparentes né? E por que isso acontece?

A resposta é flacidez tissular! Na academia a flacidez muscular é trabalhada, mas a tissular (do tecido/pele) não. Então, nesses casos, o músculo é trabalhado, hipertrofia, mas a pele da região continua sem estímulo, vai perdendo colágeno proteína com o tempo e não consegue “colar” nesse músculo.

Mas então, qual é a solução? Trabalhar também a flacidez da pele, através do estímulo da síntese de colágeno estrutural, de forma que esse tecido fiquei mais firme e efetivamente “cole” no músculo. Assim, aquela flacidez será combatida, o colágeno na pele voltará a ter uma quantidade maior e a forma daquela região ficará mais evidente.

Você sabe o que é colágeno, os tipos de colágeno, as funções do colágeno e como ocorre a síntese do colágeno? É o que vamos te contar neste artigo. E mais, vamos te contar também o que é cinta natural e como esse colágeno estrutural tem importância nesse efeito.

O que é colágeno

o que é colágeno

Colágeno o que é isso? Derivado das palavras gregas Kolla (cola) e Genno (produção), o termo colágeno hoje é usado para denominar uma classe de proteínas fibrosas de pelo menos 27 isoformas, encontradas em todo o corpo, como ossos, tendões, cartilagem, veias, pele, dentes e músculos (Damoradan et al., 2010; Deman, 1999).

A estrutura do colágeno se dá por cadeias peptídicas de aminoácidos como prolina, lisina, glicina, hidroziprolina, hidroxilisina e alanina. Organizadas paralelamente a um eixo, essas cadeias formam agregados supramoleculares que são as fibrilas de colágeno.

Essa formação do colágeno e da fibra colágena é de responsabilidade dos Fibroblastos, que são as células mais comuns do tecido conjuntivo.

E qual a função do colágeno? A principal função do colágeno é de contribuir com a resistência e integridade de toda a matriz extracelular e dos demais tecidos em que está presente. Essa proteína é de fundamental importância para a sustentação do tecido, é como se fosse o cimento que une os tijolos de uma parede, sem eles a parede não teria estrutura para se manter por muito tempo.

Assim também acontece com o colágeno para pele, sem ele, o tecido ficaria todo solto, sem formato e estrutura, como gelatina. Outra função do colágeno também é que ele tem um papel importante na cicatrização e regeneração.

De acordo com a literatura, existem quase 30 tipos de colágeno, que variam de acordo com a composição, comprimento e estrutura molecular,sendo que o tipo 1 é o mais comum.

  • Colágeno tipo I: pele, osso, tendões, ligamentos, fáscias, dente, córnea – forma fibrilas, fibras e feixes;
  • Colágeno tipo II: cartilagens – forma fibrilas;
  • Colágeno tipo III: tecidos fetais, estroma de órgãos e glândulas, órgãos linfóides e hematopoiéticos – forma fibrilas e fibras reticulares;
  • Colágeno tipo IV: membrana basal dos epitélios, vasos e célula muscular lisa – não formam fibrilas, formam rede;
  • Colágeno tipo VII: membrana basal de epitélios – formam fibrilas de ancoragem.

Essas proteínas ainda podem ser classificadas de acordo com sua estrutura e função, sendo:

  • Fibrilares: que formam longas fibrilas de colágeno. Aqui são incluídos os tipos I, II, III, V e XI;
  • Associados a fibrilas: estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas às outras e aos demais componentes da matriz extracelular. Aqui são incluídos os tipos IX, XII e XIV;
  • Formam redes: são as moléculas que se associam criando malhas ou redes. Aqui está o colágeno tipo IV;
  • Colágeno de ancoragem: como o nome já diz, acoram as fibras de colágeno tipo I na lâmina basal.

O que é e como funciona o colágeno estrutural

Por mais que toda fibra colágena tem a função de sustentação, quando se fala em colágeno estrutural a ideia é se referir à formação do colágeno mais profundo.

Os diversos tipos de colágeno estão presentes em todas as camadas da pele, desde a camada basal (não sendo tão firme e resistente), derme e camada subcutânea. É essa proteína mais profunda que tem mais a função de colágeno estrutural, pois mantem o tecido que está acima e o sustenta.

Aqui chegamos na questão apresentada no início do artigo: mesmo malhando e com dieta, se não houver estímulo do colágeno estrutural, a remodelação corporal não tem o resultado esperado.

A reposição e estímulo desse colágeno estrutural, que é perdido com o passar dos anos (ainda veremos sobre isso logo mais no artigo), é feita por algumas terapias como a Criofrequência, por exemplo, que veremos que estimula a formação de novas moléculas de colágeno e dá o efeito de Crio Cinta Natural.

Faz sentido trabalhar o colágeno estrutural na medida em que é preciso repor, não só o colágeno para a pele, mas o colágeno que une o tecido adiposo. Se o mesmo ficar frouxo, tem perca de contorno tanto facial, quanto corporal. Quando a terapia consegue ser mais profunda a ponto de reestruturar o colágeno de dentro para fora, aí sim é possível alcançar resultados mais visíveis e duradouros.

O que é Criofrequência

tecnologia da criofrequência

A Criofrequência é um equipamento queridinho das clínicas de estética pelos seus excelentes resultados.

Desenvolvida pelo departamento médico da Body Health, ela trabalha emitindo ondas eletromagnéticas profundamente no tecido. Essa ação profunda se dá pois a Criofrequência possui emissão de Radiofrequência Multipolar de 650W e Monopolar de 400W, que podem ser trabalhadas de forma simultânea. Tamanha energia só é possível de ser alcançada pois a Criofrequência possui o Sistema Crio, que refrigera o aplicador a até -10ºC.

Além de gerar conforto para o paciente durante a aplicação, trabalhar com o frio condutivo (de fora para dentro) e o calor por conversão (de dentro para fora) faz com que o choque térmico gere inúmeros outros benefícios para o tecido. Sendo uma terapia ideal para eliminar gordura localizada, tratar flacidez facial e corporal, envelhecimento da pele e celulite.  

Como a Criofrequência age no colágeno estrutural

Depois dos 25 anos não tem jeito, todo organismo passa a diminuir progressivamente a produção de colágeno pelo processo natural de envelhecimento celular. Com a ação dos radicais livres, com o passar do tempo o fibroblasto produz menos colágeno, se não houver nenhum estímulo. Além disso, o colágeno estrutural produzido tende a não ser tão denso, tão fixo, tão resistente e fica mais frouxo. Não dá tanta firmeza quanto é no organismo mais jovem.

Após os 30 anos então essa perda já passa a ser perceptível e, aliado à ação da gravidade, começam as mudanças na resistência da pele, elasticidade e contornos corporal e facial. A pele pode ser comparada a uma gominha de cabelo, quando nova está firme e resistente, mas à medida que vai sendo usada, vai perdendo a sua resistência, elasticidade e fica mais frouxa.

Mas quando há novos estímulos, o fibroblasto consegue produzir novas moléculas de colágeno estrutural, fazendo com que essas consequências da perda do colágeno sejam atenuadas.

Uma das tecnologias que consegue fazer esse estímulo profundo do colágeno estrutural é a Criofrequência. Enquanto as radiofrequências tradicionais aqueceriam demais a região, impossibilitando um tratamento confortável para o paciente, a Criofrequência, por ter o sistema Crio, permite trabalhar profundamente o tecido pelo seu conforto na aplicação.

No aplicador da Criofrequência tem a emissão multipolar (6 esferas laterais) e a emissão monopolar (ponto central). Durante o funcionamento, há uma troca de polaridade positiva e negativa entre os polos multipolares de forma paralela, gerando 3 arcos de radiofrequência que fecham o campo eletromagnético.

mecanismo de ação da criofrequência no colágeno estrutural

A Criofrequência tem maior potencial de ação da onda eletromagnética, atingindo 3 a 4 cm de profundidade no tecido adiposo. Mas mesmo tendo essa ação profunda, esta tecnologia também trabalha o colágeno superficial ao mesmo tempo, já que no equipamento é possível selecionar as profundidades de penetração das ondas no tecido, sendo:

  • High: bem superficial (pega o início da derme);
  • Medium: pega praticamente a derme toda, quase na tela subcutânea;
  • Low: pega toda a tela subcutânea;
  • Mix: as três profundidades funcionando juntas, variando entre superficial, média e profunda.

De acordo com a região, a opção monopolar deve ser utilizada, em conjunto com o uso da placa, e consegue-se trabalhar de forma mais efetiva ainda a tela subcutânea. Quando o estímulo ao colágeno estrutural é feito na camada subcutânea, a tendência é ter mais resultado e ainda mais duráveis. 

Dependendo da área de tratamento, se for muito fina e próxima ao osso, com a High ou a Médium já se consegue trabalhar o colágeno estrutural. Tudo depende da avaliação, da área a ser tratada e dos objetivos.

O que é efeito de crio cinta natural?

Chegamos na grande revelação do artigo: o que é Crio Cinta Natural.

Sabe quando a mulher passa dos 30 e a flacidez começa a incomodar na região abdominal, e para colocar uma roupa mais justa ela usa cinta, que modela a região e a deixa mais firme? Esse é o efeito esperado da Crio Cinta Natural, mas com um detalhe: de forma natural mesmo, sem precisar usar a cinta.

Esse remodelamento corporal é feito através da redução do volume do tecido adiposo e do estímulo de colágeno estrutural com a Criofrequência, fazendo com que esse tecido cole na musculatura. Nesse processo, há a reposição do colágeno ausente naquela região, o que levou à perda da forma e ganho de volume.

Todo mundo acha que para ter um remodelamento corporal tem que fazer apenas dieta e exercício físico. Mas só isso não estimula o fibroblasto a produzir o colágeno estrutural. O efeito de cinta natural não depende de dieta e exercício para mostrar resultado, mas claro que é potencializado se aliar as três coisas: dieta+exercício físico+Criofrequência.

Como obter efeito de cinta natural com a Criofrequência

Quando o tecido recebe o calor causado pela emissão das ondas eletromagnéticas da Criofrequência, o colágeno que estava desestruturado começa a ser contraído, ficando alinhado e firme, causando um efeito de lifting instantâneo.

Após a contração, a manutenção do calor na região faz com que haja a desnaturação desse colágeno estrutural. Essa proteína perde a sua conformidade, muda a sua característica e estrutura. Após isso, começa um processo inflamatório controlado. O organismo entende a desnaturação do colágeno como lesão, produzindo assim novas células de colágeno na região que o organismo considera como “lesionada”. Esse processo é chamado de neocolagênese e é progressivo, tendo seu pico de produção em 21 dias e continuando de forma decrescente por até 10 meses.

A hidratação do tecido faz com que ele armazene mais calor, mais energia. Então, é muito importante que o tecido esteja bem hidratado para se conseguir trabalhar mais efetivamente a produção do colágeno estrutural.

Como o principal responsável pela perda de contorno corporal é justamente a diminuição da quantidade do colágeno estrutural no organismo, esse estímulo causado pela Criofrequência traz muitos benefícios, inclusive para se obter o efeito de cinta natural, já que esse tecido vai estar mais firme e “colado” ao músculo, modelando a região sem necessidade de usar a cinta.

Então, depois de saber tudo isso que a Criofrequência faz para o colágeno estrutural, dando efeito de Crio Cinta Natural, que tal conhecer mais sobre esse incrível equipamento? Fale com uma de nossas consultoras!